terça-feira, 27 de novembro de 2007

Entrevista com a Supervisora Patrícia Garcia

Patrícia Garcia:
38 anos;
Comércio Exterior;
Supervisora de Marketing e Vendas da GM - Chevrolet


Fábio: Boa tarde Patrícia.

Patrícia: Boa tarde Fábio.

Fábio: Patrícia, como o treinamento dos funcionários no caso da General Motors?

Patrícia: No caso do treinamento, não seriam os funcionários da GM, seriam os funcionários das concessionárias. Quem faz o treinamento de funcionário interno é o RH, nosso departamento para desenvolvimento da rede, e cuida do treinamento dos funcionários da rede de concessionárias Chevrolet. O treinamento é basicamente dividido em treinamento de vendas e pós-vendas, e também basicamente quando tem lançamento de qualquer veículo, tem um esforço maior de treinamento de toda rede, então 100% dos funcionários no país inteiro é treinado principalmente por causa dos lançamentos, tanto na parte de vendas como na de pós-vendas.

Fábio: E exatamente que tipo de funcionário que é treinado?

Patrícia: Basicamente os vendedores, que para nós é o mais importante, a força de vendas, ai existem treinamentos paralelos que acontecem, a gente inclui mecânicos até a parte de funilaria, pessoal de peças, todo pessoal realmente de concessionária.

Fábio: E quem da esse tipo de treinamento?

Patrícia: Normalmente a GM, por serem várias concessionárias, e por ter uma força de vendas, uma quantidade de vendedores, no país inteiro, muito grande, a gente tem uma empresa, que é terceirizada, que a gente faz uma concorrência periodicamente, e essa empresa que trabalha para nós, é um fornecedor. Essa empresa é responsável por escolher os treinadores, que dependendo do perfil do lançamento, eles vão operando e tem um esforço de treinamento diferenciado, então é feita por uma empresa terceirizada, que passa pra gente o conteúdo, na verdade assim, o conteúdo é feito pela GM, a gente passa para eles, eles elaboram a parte de apostila e o conteúdo final, a gente aprova, e o treinamento é disseminado pelo país inteiro.

Entrevista com o Diretor Paulo Sérgio

Paulo Sérgio Ruocco:
51 anos;
Administrador de Empresas;
Diretor Operacional de Concessionária (GM - Chevrolet)


Fábio: Boa tarde Paulo.

Paulo: Boa tarde Fábio.

Fábio: Então Paulo, como anda o mercado automobilístico hoje?

Paulo: Bom o mercado está aquecido, em função de alguns fatores, o primeiro deles é: a estabilização da moeda, o fortalecimento do Real frente ao Dólar, estimulando a produção interna para o mercado interno, diminuindo com isso as exportações. Outro fator são os bancos, capitalizados, eles estão oferecendo financiamentos a prazos longos com taxas baixas, em torno de 1% - 1,5% ao mês. Outro fator são os novos lançamentos que as indústrias têm promovido a cada dois ou três meses aqui no Brasil um novo lançamento de um novo carro, que agrega a isso o treinamento da rede, em fim, a preparação de concessionários em todo o Brasil.

Fábio: E qual é o índice de veículos novos financiados pelos bancos no nosso país pelo consumidor?

Paulo: Olha, hoje, com esse mercado aquecido, a cada 10 veículos vendidos, 7 são financiados pelos bancos, os outros 3, são vendidos através de troca por um veículo novo em um usado, aliás, um veículo usado por um veículo novo e o pagamento à vista.

Fábio: Qual é o grau de exigência do consumidor hoje frente ao automóvel nacional?

Paulo: Olha, desde a abertura das importações, a reabertura na verdade das importações em 1990, a cada ano a indústria nacional foi modernizando e sofisticando o produto nacional, através de materiais aplicados de maior tecnologia, a eletrônica do veículo também foi se sofisticando a cada ano, e com isso, elevou o grau de exigência do consumidor, comparando sempre com os veículos importados de alta tecnologia.

Fábio: E como está o veículo nacional se a gente comparar com o veículo importado, na relação de custo-benefício e tecnologia?

Paulo: Hoje, o mercado com o Dólar baixo fortaleceu também as empresas importadoras de veículos, aqueles veículos sofisticados que tinham altos custos de importações, de peças de reposição, em fim, com o Dólar baixo ele se posicionou em um patamar mais próximo do veículo nacional. Agora o veículo nacional por sua vez, especialmente agora nestes últimos anos com esta tecnologia do álcool combustível, proporciona pro consumidor final, um custo-benefício interessante, melhor do que o carro importado que usa somente gasolina.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Automóveis, será que estamos sendo bem atendidos?


O mercado automobilístico está crescendo bastante no país, podemos ver o reflexo disso no trânsito do nosso dia-a-dia.

As concessionárias estão vendendo bem, graças ao incentivo bancário para financiamentos de automóveis, o fortalecimento da Moeda brasileira em relação ao Dólar e devido aos lançamentos nacionais e importados dos automóveis.

Em uma entrevista com o diretor operacional, Paulo Sérgio, da concessionária Dutra Veículos, foi dito que: a maioria das vendas é financiada, a cada dez carros, sete são adquiridos por financiamento.

Com o financiamento em alta, as fábricas brasileiras geram boas repercussões, pois estão bem desenvolvidas em relação às fábricas internacionais, e ainda com tecnologias distintas, como a do bi-combustível (motores flex), muito mais econômica e polui muito menos o meio-ambiente. “O veículo nacional proporciona pro consumidor um custo-benefício melhor do que o importado” – disse Paulo Sérgio. Se quisermos adquirir um carro, vale a pena a busca por um nacional, pois este traz mais vantagens ao consumidor preocupado com seus gastos, do que o carro importado.

No caso de lançamentos de novos carros nas concessionárias, há um treinamento para os funcionários das empresas automobilísticas. Em uma entrevista com a supervisora de marketing e vendas da General Motors no Brasil, Patrícia Garcia, ela contou que este treinamento é realizado principalmente quando ocorrem lançamentos de novos veículos, pois serve para os funcionários saberem o que estão vendendo e como lidar com o que estão vendendo, auxiliando assim o trabalho principalmente dos vendedores e mecânicos das concessionárias.

Veja as entrevistas que estão acima

Créditos da foto: Fábio Marino


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cláudio Nogueira: "O Homem de Lata"



Entrevista com Cláudio Nogueira, o segundo maior colecionador de latas de cerveja do mundo e o maior colecionador de canecas de Chopp.

Foi no ano de 1982, que Nogueira veio a se interessar por latas de cerveja. Ele estava na Europa quando teve o primeiro contato, "Fiquei bobo com todas aquelas latas com reproduções de pintores famosos". Ao contrario do Brasil, haviam apenas uma dúzia de latinhas, muito simples, sem graça. Aquelas latinhas estrangeiras eram realmente uma coisa diferente, uma obra de arte.

Voltando da Europa, trouxe alguns exemplares, mas apenas alguns porque na época a importação era proibida, de quase todos os produtos. Então Nogueira só comprava quando viajava para o exterior ou quando um amigo viajava e trazia uma de presente. Já em 1989, a importação chegou ao Brasil com o Collor, ai começou a chegar cerveja importada, junto com outros produtos também.

Nogueira chegou a ter 34 mil latinhas, mas hoje ele conta com mais ou menos 23 mil. Essa decaída na coleção aconteceu devido à enorme quantidade de latinhas, que ocupava muito espaço e principalmente porque ele se empolgou com uma outra coleção, que é a de canecas de chopp. Essas canecas vieram a ocupar muito espaço também, ai tomou uma decisão, de parar de colecionar as latas de alumínio, porque todo ano eram lançadas milhares de latinhas e ficou impossível administrar tudo isso.

A coleção de canecas veio de uma forma interessante. Também foi em uma viagem, só que desta vez o colecionador estava nos EUA. Ele viu um conjunto de quatro canecas, muito bonitas que faziam uma coleção, ai resolveu comprar e trazer para o Brasil. No mesmo ano que começou com as latinhas.

Tem uma peculiaridade, porque quando Nogueira chegou com as primeiras canecas no Brasil, viu que elas eram fabricadas aqui mesmo, e eram muito bem feitas. Ai ele foi se aprofundar e estudar o assunto. Um alemão que veio da Alemanha, montou uma fabrica em Santa Catarina, que é considerado as canecas mais bonitas e mais bem feitas do mundo. Nogueira decidiu colecionar apenas as canecas brasileiras e que eram feitas pra cervejaria e não para bares de chopp. É engraçado que 100% da produção dessas canecas eram feitas para exportação, e por isso que ninguém sabia dessas canecas e até hoje são poucos os que sabem. É muito difícil conseguir uma, até mesmo Nogueira tem que usar de alguns amigos para conseguir. Hoje ele conta com um acervo de quatro mil canecas.

O colecionador entrou no Guiness Book no ano de 84/85, mas foi uma situação engraçada. Ele não queria entrar, não porque é metido a humilde nào, mas porque realmente não tinha interesse. E ai alguns amigos dele achavam que para o colecionismo seria muito bom entrar e registrar a coleção. Então seus amigos o increveu e ai Cláudio ficou conhecido como o segundo maior colecionador do mundo de latinhas de cerveja. Em relação as canecas, ele não procurou registrar, mas tem conciência de que tem o maior acervo mundial, uma coisa que basta só pra ele apenas.

É interessante a maneira com que Cáudio armazena toda sua coleção. Até um mês atras, sua coleção se hospedava numa casa, dessas iguais as nossas. Só que nesta casa moram latas e canecas ao invés de pessoas e animais. Como esta casa teve que ser demolida para a construção de um prédio, ele teve que procurar outra casa, e agora as latinhas estão encaixotadas neste novo espaço.

Para se ter uma idéia do tamanho da coleção, não sabemos em metros quadrados qual é o tamanho da casa, mas sabemos que as latas e canecas ocupavam de 9 à 10 cômodos, entre salas, quartos, banheiros, de todas as paredes, do chão até o teto.

Com o colecionismo veio a idéia de que o Brasil é o pais do futebol, é o pais da cerveja, é o pais do carnaval e do calor, e Nogueira achou que juntando tudo isso daria um negócio. Criou um projeto e foi aos clubes de futebol e licenciou todas as marcas. Teve que ir para os EUA, porque aqui no Brasil não existia a possibilidade de fabricar as latinhas, havia apenas uma fabrica e ela exigia "mundos e fundos". Ele então conseguiu fazer na Muller, que é a segunda maior cervejaria do mundo. Milhões de latas foram distribuídas naquela época, essas que tinham os logotipos dos times grandes, os da primeira divisão do campeonato brasileiro. Depois de um determinado tempo, teve que parar de produzir devido ao dólar que subiu muito e ficou inviável a importação de cerveja, não só as de Nogueira mas como todas as outras importações de latas.

Hoje em dia Cládio Nogueira continua com sua coleção, um amante das latas de cerveja e canecas de Chopp.

Fotos do arquivo pessoal do entrevistado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

OLIMPISMO




Ano que vem, 2008, haverá mais uma edição dos Jogos Olímpicos e o país sede, dessa vez, é a China. A cidade escolhida foi Pequim. Em menos de um ano, o país com a maior população do mundo receberá atletas de todos os continentes.

Com tantos preparativos e treinamentos, muitas vezes esquecemos a essência dessa competição, por isso faço questão, então, de lembrar aqui que o Olimpismo é um estado de espírito - filosofia que engloba uma concepção particular do esporte moderno -, que ao propagar-se contribui para o desenvolvimento do indivíduo e da humanidade em geral. Relembro, também, que a filosofia olímpica, além da sua essência eminentemente pacifista, busca o estabelecimento de relações internacionais de cordialidade.

Espero, para as Olimpíadas do ano que vem, de cada cidadão, seja ele atleta ou não, técnico, dirigente, juntamente com organizações esportivas e o governo uma postura que se baseie na Carta Olímpica, essência das Olimpíadas, que visa à liberdade civil e política, a solidariedade para o desenvolvimento do mundo e a busca da igualdade na ordem econômica, social e cultural.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sinfosampa...

Nossa!
Que sufoco ein amigo, quase que não chego a tempo
de lhes escrever o recado.
Cada vez mais eu tenho a impressão
de que os carros andam parados, ou...
param andando, não sei.
Me parece que há mais carros
que ruas e mais pessoas do que ônibus,
um verdadeiro caos.
Que belo dia não?!
O sol nasce e se perde entre os edifícios,
e o céu azul como nunca, lindo!
Ao som de pássaros cantantes e mesmo assim do fundo
de um silêncio que mal podemos apreciar, ouve-se
com entusiasmo uma sinfonia, essa um pouco distorcida da qual
já ouvimos antes.
Os caminhões com seus belíssimos graves,
que nos arde os olhos só de admirar, e até nos deixa
sem os sentidos nasais.
Os carros, estes com uma extenção vocal mediana,
podemos chamar de barítonos.
Já as motocicletas, ainda não identificamos sua extenção,
mas o que sabemos é que essas já ultrapassaram o nível "soprano", que seriam
os mais agudos.
O maestro é fundamental para que a música se desenvolva,
e continue tocando sem cessar.
Mas parece que até mesmo ele já perdeu
o compasso da ocasião.
E nós como bons músicos temos que dar o tom,
sempre atentos para não perder o ritmo e muito menos
desafinar a canção.

Bruno Castro

Fontes alternativas de energia


Novas fontes energéticas estão sendo estudadas ao redor do mundo. O biodísel, a energia solar e a produção de energia com lixo reciclado, são as mais cobiçadas por empresas e ambientalistas. Grande parte destas fontes já está em desenvolvimento em países como Brasil e Estados Unidos.


O presidente Lula, juntamente com a Petrobrás, investe bastante nessas tecnologias alternativas, que não machucam o meio ambiente.


Mas infelizmente, os combustíveis fósseis ainda são essenciais para nós, ou pelo menos para alguns de nós, poluindo cada vez mais nosso planeta e contribuindo para o aquecimento global.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Submundo Paralelo

Foto: Andréia de Oliveira

Sempre ouvi dizer – acredito que você também – que no Brasil existe uma diferença tamanha, quando se trata de distribuição de renda. Sempre ao ouvir, ficava “emputecida” – desculpem, mas não há outra palavra para o caso - agora, quando vi, quando pude conhecer de perto a realidade dessas pessoas, que são vitimas dessa má distribuição de renda, fiquei decepcionada com o meu pais. Apesar dos pesares que aqui parece padecer, sempre fui patriota.

Não pensem que foi a primeira vez, que estive num lugar pobre, um interior, até porque eu vim do interior, e sei que a realidade é outra, mas o descaso do governo, a pobreza, os assassinatos à faca – tenebrosos-, a sujeira, ah caro amigo, isso ainda não tinha vivido. Todas essas coisas ruins, unidas no mesmo lugar, isso não. E nesse caso, em especial, as casas de palafitas, servem para das o clima, o charme. Como ouvi da boca de muitos fotógrafos, de turistas, de pessoas bem informadas. Acredito que se fossem eles, os moradores, não estariam falando em charme, em clima.

Na Praia da Raposa , lá no Maranhão a pouco menos de uma hora de São Luiz, é assim. Fiquei impressionada como a pobreza no Maranhão é geral. Quem conhece o Largo treze, bairro de Santo Amaro , aqui em São Paulo, vai entender quando digo que esse estado – o Maranhão – parece um enorme Largo Treze, aquelas barracas, os vendedores ambulantes... desculpe-me os maranhenses, que, acredito não terem culpa de nada. Até porque esse é um descaso que começa lá no ano de 1612 , com a chegada dos franceses. E que hoje – volto a falar dos conterrâneos – sobrevivem do artesanato, nas pousadas – de empregado é claro, pois são os “gringos” que dinheiro para compra-las”- da divulgação da cultura, através dos mais variados tipos de bois-bumbá, ah... sem falar na prostituição, que cresce desesperadamente, e por último, das construções tombadas como patrimônio nacional, que por sua vez, estão destruídas, os prédios que esses sim, seriam pra dar o “charme” do centro histórico, estão colocando a vida de terceiros em risco, podendo cair a qualquer momento.

O que me resta dizer sobre o Maranhão, é que a festa do boi-bumbá, realmente é muito bonita, emociona ver aquelas pessoas fazendo a mesma atividade, a tantos anos. Tradição essa, que passa de pai pra filho. E que, é emocionante também, ver tantos idosos com catarata nos olhos, em certos casos, já impossibilitados de enxergar. E...não dá para ir muito longe com os elogios, logo damos de fronte, novamente, com o descaso, dessa vez da saúde pública. Quem conhece uma operação de catarata sabe que é simples, é feita a laser, rápida, dura pouco menos de meia hora, e o cidadão – que não é o caso dos maranhenses – já saem enxergando do olho que antes era cego.

Muitas vezes durante essa viagem, perguntava-me, se aquilo era Brasil. Depois de tanto, cheguei a conclusão que onde moro, que não é Brasil.

Mais uma “coisinha”, eles recebem o Bolsa Família, mas de nada muda a realidade – o dia-a-dia - deles. Ouviram bem, REALIDADE.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Um livro que não pode faltar na sua prateleira


O livro “Quatro histórias ao modo quase clássico”, do autor Harold Brodkey, recém lançado no Brasil, é um grande clássico e indispensável para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula os leitores a pensar e adquirir interesse pela leitura.

O autor norte-americano valeu-se de seus pensamentos quando tinha treze anos para contar a convivência tensa com os pais adotivos, em especial a mãe.

A obra vai além de um simples conjunto de textos com algo em comum entre si. Trata-se de um livro denso e intrigante, que parece ter sido escrito com os sentimentos à flor da pele. O livro é dividido em quatro histórias: “Inocência”, “Brincadeira”, “Quatro histórias ao modo quase clássico”, que dá nome ao livro e deixa evidente o estilo autobiográfico do autor - modo “quase clássico” do título certamente diz respeito às sua referências estilísticas aos mestres Proust e Faulkner – e “A estupidez é tudo”.

Segundo o crítico literário Antônio Gusmão, professor da Faculdade de Letras de Bauru, a prosa de Harold Brodkey assemelha-se a uma catarse de sentimentos radicais incontidos.

O livro foi traduzido por Ruy Vasconcelos e publicado pela editora Imago.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mais um apagão em São Paulo

Quarta-feira, 17 de outubro, ainda é de manhã, um horário em que não devia ter transito, mas na Avenida Jornalista Roberto Marinho, o transito não tem direção, os pedestres disputam a travessia com motoristas enfurecidos e carros enganchados em cruzamento da Avenida.

O que houve? Um apagão, os semáforos não funcionam, mas porque meu Deus? Um pedestre reclama. Num primeiro momento ninguém sabe a resposta, mas não demora muito, e se espalha que pela milésima vez, um irresponsável roubou os cabos da rede elétrica daquela região, provocando um apagão na sinalização.

Este ano por várias vezes os túneis ficaram numa imensidão sem fim, um buraco negro, e a prefeitura o que faz? Quase nada, vez ou outra aprece o Senhor Secretário Andréas Matarazzo, desviando a atenção de todos dizendo que a prefeitura vai colocar guardas civis 24 horas por dia, para vigiar os locais onde acontecem os roubos, mas nada acontece. Há duas semanas ele divulgou que a prefeitura contrataria seguranças privados, para fazer a segurança dos túneis, não foi o que aconteceu. E nesta semana pela segunda vez, ocorre um apagão em ruas importantes da cidade, por causa de roubo de cabos de cobre, da rede elétrica, que por sinal custam caro.

Porque a fiação elétrica da cidade não é subterrânea? Seria mais fácil detectar alguém roubando fios, para comercializar ilegalmente. Afinal, não é normal encontrar alguém com pás e enxadão furando a rua, né!
Maria Mello
16/10/2007

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

É cidadão...

Quando alguém lhe pergunta sobre democracia qual é a sua resposta? Pois é, geralmente, a primeira, ou a única resposta que se ouve é: “ Democracia é o direito de votar”, “ah, democracia é a liberdade de expressão” , alguns tentam até serem diretos, e dizem que: “ E o governo que vivemos”.

Pois bem, vocês estão certos no que dizem. Contudo temos de ir mais longe quando se trata deste assunto. Falar de democracia não é analisar conceitos elaborados por um grupo de indivíduos, mas, refletir sobre o comportamento humano.
Óbvio que para refletir é preciso conhecimento, e esse é o preço que pagamos pela democracia.

Acredito que a informação pode transformar indivíduos passivos em cidadãos que lutam pelo seu direito básico.

O conceito que temos de democracia é antigo, tal quando foi criado há mais de dois mil anos, todavia, os moldes de governo mudaram.

Antes o modelo que existia era a democracia direta – onde o povo soberano participa da vida pública e delibera diretamente sobre questões da sociedade -, hoje o que vigora é a democracia representativa – onde por meio do voto o cidadão elege um representante, para em nome do povo, resolver os problemas da sociedade. Logo, o cidadão não delibera mais as questões políticas.

O ponto que eu levanto nesse conceito moderno de democracia está no fato de que este procedimento não permite qualquer deliberação por parte da população, visto que a vontade majoritária expressa a vontade geral.

Cabe a você, leitor, fazer uma reflexão sobre o sistema representativo e a sua autentica possibilidade de representar a “vontade do povo”. Não só é “lento o processo democrático” - como ouvimos da boca de tantos parlamentares - mas o sistema propriamente dito é falho, assim como a manipulação da maquina eleitoral e os meios de comunicação de massa tem sua contribuição nesse quadro tão deprimente.

Não pense que toda a culpa por não saber de certas coisas em relação a democracia é somente de sua autoria, porque não é. O Estado tem uma cota de participação, como falei a pouco, existe quem controla a mídia. Para o governo não é “legal” que todos saibam ao certo o que realmente acontece.

Não há meio de transformar um Estado democrático, que sofre com a precariedade de um sistema político, senão retomar o conceito de democracia educando o cidadão para as questões políticas.

Peço para que não fique alienado e quando alguém lhe perguntar sobre a sua opinião em relação aos políticos, não digam que: “ Político só sabe roubar”, “Todo político rouba, e se eu fosse político também roubaria”. Fique atento porque a falta de participação ativa da população permite a corrupção.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Sao os orfãos, os abandonados, que vencem, sobem e governam


A educação dos filhos é um assunto gerador de questionamento, uma vez que existem posicionamentos diferentes de criação. Há vários modelos - as famílias conservadoras, que honram as “virtudes” ensinadas por elas, as que se dizem liberais, as quais manipulam seus próprios interesses, como também as que não são autoritárias, permitindo seus filhos concluírem a conduta adequada considerando o repertório de seus pais.

De acordo com especialistas, quem não se deixa tolher de ortodoxias ou formas tradicionais de pensar e agir são os mais responsáveis pelos filhos, diferente das famílias conservadoras, de linhagem patriarcal que fecham o horizonte das crianças – que só vêem a vida dentro da paisagem doméstica. Aos pais que se dizem liberais e extremamente ponderados atentem-se contra essa atitude enganosa – em estudo feito no ano de 2003, na Alemanha, estes foram os apontados como os que mais exercem domínios sobre as crianças.

Numa sociedade em que as exigências imperativas das novas condições de vida pairam e atingem a criança, desde os 4 ou 5 primeiros anos de vida, “viver por si” libertando-se progressivamente dos velhos laços caseiros e atingindo a liberdade individual, com responsabilidade e capacidade de obedecer e divergir – somado ao senso razoável das opiniões e regras – forma homens gradativamente mais maduros, concorrentes entre si, porem em valor social positivo.

Em efeito, sabe-se que a criação dentro dos lares segue valores e ideais que cada um julga por ser o melhor. Mas há concórdia que dentro de uma família, o principal é prezar a liberdade de opinião e de ação, mantendo-se aberto e tolerante por ambos os lados, pais e filhos.

“em nossa política e sociedade(...) são os órfãos, os abandonados, que vencem, sobem e governam” Joaquim Nabuco.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Clásse Média

Sou classe média.
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal

Sou classe média,
compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos” e
vou de carro que comprei a prestação

Só pago impostos,
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um
Pacote CVC tri-anual

Mas eu “tô nem aí”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “tô nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Mas fico indignado com o Estado
Quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado
Que me estende a mão

O pára-brisa ensaboado
É camelô, biju com bala
E as peripécias do artista
Malabarista do farol

Mas se o assalto é em “Moema”
O assassinato é no “Jardins”
E a filha do executivo
É estuprada até o fim

Aí a mídia manifesta
A sua opinião regressa
De implantar pena de morte
Ou reduzir a idade penal

E eu que sou bem informado
Concordo e faço passeata
Enquanto aumento a audiência
E a tiragem do jornal

Porque eu não “tô nem aí”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “tô nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda

Toda tragédia só me importa
Quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar
Quem já cumpre pena de vida.

PS: Este é um texto, ou melhor, uma música de Max Gonzaga, que nos proporciona uma visão pouco reconhecida por muitos, e acaba passando despercebido. De uma forma genial descreve uma situação bastante semelhante à uma realidade muito próxima da nossa. Convido você amigo leitor a refletir sobre este problema social, afim de lutar pelo nosso direito de paz. Meu futuro é agora.

Max Gonzaga - http://www.maxgonzaga.com.br/

Bruno Castro

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O que você acha da minha negritude? Alias, será que sou negro?

Por fora parece totalmente branco, mas branco talvez tenha varias versões. Ou o preto mudou de tom? Num país de mestiços, quem escolhe uma cor para sua pele pode gerar uma boa confusão, tem os negros que se acham brancos, os brancos que se acham negros, os índios que dizem ser filhos de japoneses, mas tudo depende das circunstancias em que são questionados.

Recentemente o governo decidiu que para as cotas que serão distribuídas aos negros nas Universidades Federais do país vai seguir o seguinte critério. O candidato faz o vestibular se alcançar a nota necessária então ele será submetido a uma entrevista e o entrevistador vai julgar se o tal fulano é branco ou negro, merecedor do curso escolhido, na faculdade Federal que almeja, pode uma coisa dessas, alguém vai dizer você é branco, mas você acreditava ser negro ou vice-versa, que horror.

Já é uma vergonha ter que dividir o ensino em cotas, e um estranho escolhendo a cor de cada um, no mínimo vai ser engraçado. Em minha opinião o governo devia fazer um DNA para saber a origem de cada candidato seria mais justo, uma vez que faz tanta questão de escolher quem vai estudar ou não. De que adiantam as propagandas engenhosas que o governo faz contra o preconceito, e isto é o que? Para mim este tipo de preconceito é muito pior, pois está encoberto pelo ato de bondade, que na verdade não existe.

Tal sistema ira sim ajudar o filho de algum figurão, privilegia interesses de cada um dos patrões do Brasil. e quem ira ganhar com isso será o negro mais branco nascido no país que se intitula de todos, que na verdade é de poucos.

Maria Mello

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Lá vem o dia da mentira...



Se prepare amigo leitor,
pois neste próximo sábado você terá que alongar
todo seu corpo ao acordar, pricipalmente
as suas pernas.
Não se esqueça daquela bicicleta velha que está toda
empoeirada na garagem e com a corrente enferrujada e fora do lugar.
Os pneus, se é que ainda podemos chamar de pneus "né"? Murchos e quase furados, carecas e com o freio à moda da sola do tênis.
Caso você não tenha uma bicicleta dessas,
não se preocupe, talvez tenha menos problema ao longo de seu dia.
Opte por caminhar com seus próprios pés, vá ao parque e deixe um pouco de lado
uma vida cedentária, cômoda, poluente, suicida, ofegante...credo!
...que vida! Desculpe, é que me escapou alguns dasabafos.
Até parece que minha vida é assim, calma gente, não é pra tanto vai...
moro em São Paulo, a cidade da garoa, da neblina, da fumaça,
da vida que vem e que passa, que nasce e que mata, que rouba mais não fala,
que vida, que delícia...disfarça!
Sábado, dia internacional "sem carro". Aproveite com moderação.
Se os sintomas persistirem, consulte um médico.
Afinal temos que se cuidar, deixe o carro de lado e cuide da mente, do corpo...
porque o meio ambiente...

Bruno Castro

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Mais um campeonato será resolvido no Brasil


Após ao vacilo que o piloto Lewis Hamilton da McLaren deu no GP da China, o campeonato acirrou, dando chances ao piloto Kimi Räikkönen, da Ferrari, e ao piloto Fernando Alonso, da McLaren, para a conquista do título.


O campeonato estava nas mãos de Hamilton, mas agora está à apenas 4 pontos de Alonso e a 7 pontos de Räikkönen. A decisão será no GP do Brasil, dia 21/10, os três pilotos tem chances, afinal nunca se sabe o que pode acontecer.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A nova era virtual, bem vindo ao Second Life

O second life é um mundo virtual 3D, em que as pessoas vivem como se fosse na vida real. Cada pessoa possui seu próprio personagem e é possível até pagar contas em um banco criada no second life.O projeto começou em 2003 e hoje chegou a 9.721.133 de participantes no mundo inteiro.

O second life é um meio para as pessoas interagirem com as outras, comprarem objetos, pagar contas, ouvir rádio e muitas outras coisas.

Participe desta nova era da informática.

sábado, 15 de setembro de 2007

Mais uma vergonha nacional


É muito estranho o jeito como as pessoas públicas, neste País, tem para conseguir as coisas, para se dar bem na vida. Será que é tão difícil assim entender o que diz a Constituição (artigo 1˚, parágrafo único), que “todo poder emana do povo”.

Para que a política exerça sua missão, é preciso que concilie ética, funcionalidade e representatividade. Quando um desses fatores falha, a política torna-se imponente.

Nos termos da legislação em vigor, o detentor de mandato eletivo – não importa se do Legislativo ou do Executivo-, uma vez eleito, sente-se desobrigado a prestar contas a quem o elegeu. Só volta a dar satisfações na hora de renovar o mandato.

A absolvição de Renan Calheiros na votação do processo por quebra de decoro parlamentar foi uma amostra grátis de inegável pertinácia em como afrontar a opinião dos cidadãos, ainda mais, um espetáculo que mesclam, sem a pretensão de hierarquisar os componentes, irresponsabilidades, arrogância, vulgaridade, amoralidade. Compacto, irremediável descaso com o País e a nação.

Me parece ainda que com a inominável votação de quarta-feira passada , protegeram-se com Renan Calheiros, os interesses do governo Lula. E que além dos interesses da CPMF o governismo busca transformar Renan em mártir da soberania popular contra o “golpismo da mídia ou símbolo de resistência à tirania dos meios de comunicação”.

Com um gostinho, é claro, de que vingança é um prato que se come frio.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

McLaren passa de primeiro a último em um "bater de martelo"

A equipe McLaren da Fórmula 1 perdeu todos os pontos do campeonato, após a descoberta, a FIA (Federação Internacional do Automobilismo), empresa que toma conta do esporte, decretou que a equipe além de ser punida com os pontos, iria levar uma multa de "apenas" U$ 100.000,00...

Ron Dennis, chefe da equipe McLaren, demonstrou não saber da espionagem que sua equipe estava fazendo. Um dossiê de 780 páginas, que continha informações sobre a Ferrari, foi encontrado na casa do desenhista-chefe da McLaren, Mike Coughlan, que atualmente está suspenso.

A equipe recorreu ao decreto, mas o processo ainda está em andamento. Jean Todt, chefe da equipe da Ferrari, principal concorrente, disse que recorrer ao processo apenas iria agravar a situação.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Dialogo com um bandido

CUIDADO!!! Promoção à vista, e medo também.

SBT:+25 anos, INF:o seu aparelho móvel foi sorteado e vc ganhou 1auto móvel (GOL FLEX POWER) inf:ligue grátis do seu fixo:0318587774087 ou p 0318588231226 De:+558596412842
Recebi esta mensagem no meu celular, igualzinho com os erros de português, típica mensagem de torpedo. É obvio eu liguei, não fiquei entusiasmada porque queria um Cheroki. Cometi um erro grave quando liguei, o homem que atendeu confirmou o numero do meu celular e eu disse meu nome à conversa seguiu:
O homem: A senhora termina de ganhar um gol flex power na promoção de 25 anos do SBT
Eu: não esbocei reação estava tentando entender porque a ligação era tão embaralhada.
O homem: repetiu, a senhora ganhou um gol flex power
Eu: sim tá bom
O homem: a senhora esta falando de telefone móvel ou fixo?
Eu: telefone fixo
O homem: repete a mensagem que a senhora recebeu
Eu: repeti a mensagem acima, olhando na tela do meu celular, mas eu continuava confusa a ligação era ruim longe e cheia de chiado dava para entender, mas pensei como o telefone esta ruim não pode ser do SBT.
O homem: então a senhora ganhou um gol flex power e mais 5 aparelhos de celulares
Eu: mais aqui no site do SBT não fala dessa promoção (eu estava mentindo)
O homem: é que ainda não foi colocado.
Eu: na hora capitei é o tal golpe do premio, e falei isso é um golpe né?
O homem: a senhora acha que é um golpe?
Eu: sim eu acho vocês dão golpes nas pessoas
O homem: então porque a senhora ligou?
Eu: desliguei o telefone e fiquei assustada, sai correndo para uma delegacia, na portaria o zelador do meu prédio disse que na segunda-feira anterior tinha acontecido no prédio o golpe do seqüestro com uma senhora. Fiquei horrorizada e fui à delegacia mais perto.
Na delegacia: preciso fazer um boletim de ocorrência
O atendente: o que aconteceu?
Eu: recebi uma mensagem no meu celular tipo aquelas de trote de bandidos
O atendente: do golpe do premio?
Eu: é isso mesmo
O atendente: pegue uma senha e aguarde enfrente a direita
Eu: estava apavorada nunca tinha ido a uma delegacia antes duas pessoas esperavam e ainda faltavam pela minha senha 16 pessoas, mas só tinha mais duas esperando um foi chamado em seguida, uns minutos depois chegam 8 homens atrás de um policial todos de braços para trás sem algemas pensei meu deus o que esta acontecendo?
Mais alguns minutos o atendente aparece:
O atendente: olha, não estou mandando vocês de volta para casa, mas vai demorar muito, estas pessoas que chegaram ainda a pouco são flanelinhas do Ibirapuera deve ficar ai ate umas 4 h ou 5 horas da tarde.
Eu: Olhei no relógio e eram apenas 13: 00h.
O atendente: Estamos tentando ligar para outro escrivão, pois hoje só temos um, mas não conseguimos ainda, nos fins de semana é assim tumultuado o dia inteiro.
Pensei o que faço agora. Um pouco depois fui à recepção e perguntei ao mesmo atendente você já consegui ligar?
O atendente: estamos tentando, a delegada desliga o telefone e fala ele não pode vir não esta em SP.
O atendente: você esta vendo não conseguirmos.
A delegada, o atendente e outras pessoas começam uma discussão, ela ordena, ligue para todos os escreventes se não encontrar façam um relatório da situação.
O atendente: como? Vamos ferrar com a vida dos caras.
Um outro atendente, fala para (o atendente) não podemos fazer nada, eles marcam estas blitz de flanelinhas e não colocam pessoas para trabalharem não nos da condição de trabalhar.
A delegada: enquanto eu fico aqui ouvindo flanelinha a população fica sem atendimento tenho um caso de tentativa de homicídio para ouvir.
E some lá para dentro. Voltei à sala de espera, uma outra mulher chega para fazer um BO.
O terceiro atendente: diz à mulher que vai demorar e pergunta para um senhor que já estava aguardando antes de mim, a que horas o senhor chegou? E ele responde as 11h30minh, mas são 13h20min, ela argumenta, preciso deste BO até segunda-feira, a senhora já cancelou no banco? Sim já, mais preciso para o reembolso. A mulher desiste e diz que voltara a noite.
Conto o meu caso para ele.
E ele: diz-me esta cheia destes casos aqui na delegacia,
Eu: reforço, eu estou com medo.
Ele: eles estão presos não podem fazer nada, não se preocupe.
Eu: insisto, usei o telefone de casa e eles sabem meu celular.
Ele: não se preocupem eles estão presos
Eu: então tenho que trocar as linhas?
Ele: não precisa se eles continuar você não atende daqui a pouco eles desistem não se preocupe.
Diante disso fui embora, mas pensei voltar à noite, pois estou com medo.
Isto que eu vivi acontece todos os dias em SP, porque as autoridades não fazem nada? E quando você vai à delegacia têm que ouvir o que eu ouvi, flanelinhas é mais importantes do que um monte de bandido passando golpe nas pessoas de bem na hora do almoço, com um detalhe eles estão presos, mas são tão perigosos quanto se estivessem soltos continuam praticando crimes. É uma vergonha ouvir isto numa delegacia que devia proteger fazer com que eu me sentisse segura. Aconteceu comigo sábado por volta do meio dia e 20 minutos do dia 08 de setembro de 07. Fiquem alerta, pode acontecer com você.

Maria Mello
11/09/2007

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

sábado, 8 de setembro de 2007

É hora de pedalar




A criação de ciclovias no município de São Paulo é determinada pela Lei nº10. 907, de 18 de Dezembro de 1990 e regulamentada pelo Decreto nº34. 854, de 3 de Fevereiro de 1995. Em funções dessas normas legais, toda vez que for aberta uma nova avenida será preciso incluir uma ciclovia, o que está relacionada a políticas públicas e avanços nas esferas municipal, estadual e federal.

Trazendo com as ciclovias, ciclofaixas e o bicicletário, sendo este, o investimento mais inteligente, barato e de retorno mais imediato de apoio ao ciclista na transformação da bicicleta em meio de transporte.

Segundo Laura Lúcia Vieira Ceneviva, coordenadora do projeto Pró-Ciclista da Prefeitura de São Paulo, “os perigos e desafios do ciclista são muitos, porque ele não tem um sistema viário disponível, nem uma sinalização específica, outro problema é a nossa cultura de conduzir, o ciclista entra na violência do trânsito, ele é um veículo a mais, e é o mais frágil de todos. Isso aliado à falta de hábito do uso da bicicleta em São Paulo”.

O presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acredita que já é tempo de a bicicleta integrar o transporte na capital. “Não dá para ignorar esse importante modo de transporte, que já passou do tempo de ser exclusivamente um meio de lazer, a integração das bicicletas como o transporte público é possível e desejável”.

Com base nos depoimentos percebemos que a mudança mais necessária é cultural, sendo preciso investir não apenas na parte de engenharia civil, mas também no comportamento do ciclista, do motorista, do pedestre, para encontrar uma convivência que seja segura.

De acordo com as informações hospedadas no site da Prefeitura, em 2006 foram investidos R$ 700 mil nas melhorias cicloviárias. A região de Parelheiros recebeu a sinalização da ciclovia da estrada da Colônia, com 2,15 quilômetros. Na Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, foi iniciado em 2006 o projeto e implantação de melhoramento cicloviário, prevendo uma extensão de 6,289 quilômetros e sinalização. Ao longo do córrego Itaim, em Itaim Paulista, também haverá ciclovia com cerca de 3 quilômetros. Para os bairros do Morumbi, Vila Sônia, Previdência e Cidade Universitária já foram iniciadas a elaboração de projetos. Já no corredor de ônibus da Avenida Vereador José Diniz e do Expresso Tiradentes serão construídos bicicletários em várias estações do corredor, e também, ciclovias e ciclofaixas.

A Avenida Radial Leste ganhará paisagismo, com o plantio de 1.560 árvores, além da ciclovia que ligará as estações de Corinthians-Itaquera e Tatuapé. Para o prefeito Gilberto Kassab “este projeto vem ao encontro da aspiração da Prefeitura de construir mais ciclovias em São Paulo e melhorar a qualidade de vida da Cidade”, já o governador José Serra, disse que “a região terá um forte incentivo para a utilização de bicicletas, para o transporte e para o lazer”. De acordo com ele, a parceria deverá ser estendida para as marginais Tiête e Pinheiros.

Será implantado ainda o paraciclo – estrutura para o estacionamento seguro das bicicletas, que podem ser pressas pelas duas rodas e pelo quadro – promovendo conexão com a estação da CPTM e do metrô, uma vez que Prefeitura e Metrô assinam convênio para construir 12 km de ciclovias, e 900 novos pontos de luz alimentados por rede subterrânea, tudo isso, para oferecer segurança aos ciclistas.

A Prefeitura investirá R$ 9 milhões e os recursos já foram liberados por decreto do prefeito, publicado no Diário Oficial da Cidade no último dia 04 de Agosto. O projeto Caminho Verde faz parte do Programa Pró-Ciclista, lançado em Julho pela Prefeitura. Tem a finalidade de estimular o paulistano a usar bicicleta.

O assunto que está em pauta em todo o planeta é: onde encontraremos saídas para o Aquecimento Global. O uso da bicicleta a automóveis encontra-se em uma delas. Temos de concordar que está atitude tomada pela Prefeitura de São Paulo é muito inteligente. Basta, agora, que dia após dia vamos nós -população- tomando consciência de que certas faixas que antes usadas para automóveis, agora são para bicicletas. A reeducação no trânsito me parece uma tarefa um tanto quanto árdua, mas o primeiro passo parte de nós. Uma dica é prestarmos atenção nos símbolos para ciclistas já implantado em várias ruas da Cidade, para quem passa pela Rua Groenlândia, Zona Sul, na altura do cruzamento com a 9 de Julho, repare no asfalto.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Manifestações continuam contra a mudança da capital na Bolívia


Cerca de 10 mil pessoas não pertencentes ao partido político do presidente da Bolívia, Evo Morales, mas que adotam sua orientação política iniciaram ontem, em Sucre, uma cúpula de apoio a Assembléia Constituinte.

O órgão foi fechado por um mês, devido disputa entre adeptos de Sucre (centro-sul) e La Paz (norte – atual capital) pela redefinição da capital do país.

A luta plena pela principal cidade tem caráter econômico e étnico, visto que em Sucre – onde reside o poder Judiciário – contém maior apoio dos ricos, e La Paz – Executivo e Legislativo – o apleo maior é dos índios, assim como o presidente.

A manifestação de ontem ficou distante de atingir a expectativa de 100 mil simpatizantes que Morales pretendia levar para mostrar força diante da oposição contra a transferência para Sucre.

Em La Paz, outras 7000 pessoas também se reuniram contra a mudança.

Ao contrário de atos anti-Morales na última semana, as duas manifestações não registraram episódios graves de violência.

Música pode salvar vidas?

Se a música pode ou não salvar vidas, cabe a você avaliar. No ano de 2005, nos países integrantes do G8 e na África do Sul, ocorreram uma série de shows que tinham como principais objetivos: incentivar os principais líderes mundiais a perdoar a dívida externa de nações pobres e contribuir com os lucros que os shows fornecessem à estes países.

Atores e músicos mais famosos da atualidade e dos outros tempos deram opiniões e tocaram, participando desta gigantesca festa, famosos como: Madonna, Linkin’ Park, Paul McCartney, Will Smith, Brad Pitt, U2, Maroon 5 e muitos outros, foram mais de 1000 celebridades que estiveram presentes e o show foi transmitido em cerca de 180 redes de televisão e 2000 estações de rádio.

Este é um evento que poderia ocorrer todos os anos, pois se todas as celebridades cederem um dia para um evento deste tamanho e o dinheiro arrecadado for transmitido, como foi, para países que estão precisando, ia ser de grande ajuda para eles.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Deficiência mudou de nome, agora, é PAC

É através do caos aéreo que o brasileiro está descobrindo outras precariedades quando se trata de transporte. Mesmo com um programa para destravar investimentos em infra-estrutura, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), é praticamente inotável à olho nú qualquer tipo de progresso.

A alternativa que restou, com toda essa crise aérea, foi viajar pelas rodovias. Onde mais uma vez o cidadão acaba lesado. Hora pela precariedade das rodovias, hora pelos ambulantes que já sabem que em certos trechos formam-se trânsitos, e por sua vez, alojam-se dentre uma faixa e outra, nos confundindo a ponto de pensarmos se estamos mesmo numa rodovia ou numa feira livre. Mas nesse texto não darei tanta ênfase ao cidadão, como puderam perceber, e sim, a “crise da infra-estrutura”, porque ainda não sei ao certo que “cargas d’água” não levou este nome. Não fosse por essas deficiências o produto interno bruto (PIB) do Brasil poderia ser cerca de 250 bilhoes de reais maior. O que não deixa de atingir a todos.

Segundo uma pesquisa realizada pela revista Veja, morre-se tanto por acidente em trechos mal conservados de ruas e rodovias brasileiras quanto em atentados terroristas na rodovia que liga o centro de Bagdá a principal aeroporto do Iraque. 6.000 pessoas morrem, a cada ano, apenas nas estradas federais. Nessas condições, é mais difícil, mais caro e mais lento transportar mercadorias pelo país.

No Brasil, o frete é mais caro do que ns países desenvolvidos. O que torna a economia menos eficiente, e com um potencial crescimento mais baixo. Somente 8% das rodovias brasileiras são asfaltadas – e quase todas elas estão em condições ruins ou péssimas. E 10.000 quilômetros, estão sob administração privada, o que equivale a 5%, dos 8% citados acima.

Um circo que virou um império

Cirque du Soleil, como é chamado o circo que nasceu no Quebec, Canadá, criado em 1984 por Guy Laliberté e Daniel Gauthier, dois ex-artistas de rua. Hoje o “circo do sol” viaja por todo o mundo e tem uma variedade muito grande de estilos de shows, com diferentes performances e histórias.

O Cirque du Soleil não usa animais para realizar as apresentações, é um circo que abrange todos os estilos e gostos, tornando-se o mais famoso entre todos os circos da atualidade e o mais perfeito do mundo inteiro.

Shows como: Alegría, La Nouba, “O”, Mystère, DELIRIUM, Saltimbanco, LOVE, ZUMANITY, entre outros.

Se tiver oportunidade, vá, com certeza será um espetáculo inesquecível, ainda dá tempo de comprar seu ingresso aqui no Brasil, pois os shows serão:

Curitiba; Set.14 – Out.7
Brasília; Out.19 – Nov.11
Belo Horizonte; Nov. 22 – Dez. 16
Rio de Janeiro; Dez. 27 / 2007 – Jan. 27 / 2008
São Paulo; Fev. 7 / 2008 – Mai. 4 / 2008
Porto Alegre; Mai. 15 / 2008 – Jun. 8 / 2008

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Intrépida Trupe


Intrépida Trupe, cia. carioca, que mescla teatro, dança e circo, chega a São Paulo com o espetáculo “Metegol” para comemorar seus 20 anos de existência.

Em um ambiente animado, com humor de palhaços, colorido e dentro de uma atmosfera de emoções unem-se efeitos especiais juntamente a uma linguagem cênica afim de reproduzir um enorme pebolim humano.

Espetáculo de grande impacto popular é uma homenagem ao futebol dentro e fora do campo, satirizando a vibração da torcida e a energia que há no estádio.

Diferente do espetáculo de comemoração de 10 anos da Trupe, que fazia referências a perda de razões para sonhar, o conjunto de atividades culturais preferiu trabalhar com a paixão do brasileiro – o futebol.

Cia. que com linguagem contemporânea utiliza múltiplas técnicas circenses é recomendado à toda família.

Teatro do Colégio Santa Cruz, sex. às 21h30, sáb. às 19h e dom. às 16h. Até dia 14 de outubro. De R$ 20 A R$ 40.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Uma homenagem ao "Mundo" Simpsons

Como havia de ser,
mais uma de Homer Simpsons,
desta vez nas telas do cinema.
O filme ironiza um tipo de comportamento
feito o de algumas pessoas, mas apenas algumas...
...muito poucas, quase nada ou melhor, insignificante.
Dentre muitas tiradas que o filme nos faz cair de rir,
podemos citar uma que "quase sempre nunca", pareceu ofensiva.
Existe uma analogia com a ideologia de Al Gor, Hummm...
mas que nada disso importa, deve ser uma grande besteira.
E talvez estamos um pouco cegos e confusos, afinal nada disso importa.
Se um dia perceber que algo pode estar errado, comece por mim.
Um texto que parece ter algo que no fundo, nem tem nada.
Nem sobra nada e nem acrescenta em nada.
Assista o filme com olhos de quem quer encontrar,
encontrar uma maneira de mudar e ser mudado,
permitir que algo de novo seja feito e refeito,
dentro de qualquer coisa que fassa acontecer.
Me desculpe a simplicidade, a falta de acentos...
...e de repente um erro de escrita, desculpe!
Eu estou mudando, assim como o mundo...
...Will change.

Bruno Castro


sábado, 25 de agosto de 2007

O Movimento que não terminou

No início há uma palavra, Tropicália, era um encontro mítico entre Hélio Oiticica – agente provocador das artes brasileiras – e Caetano Veloso – cantor jovem disposto a pôr suas idéias em circulação - . Logo surge o movimento cultural, Tropicália, sob a influencia das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop rock e o concretismo); mesclando manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais.
Havia também objetivos sociais e políticos, mas principalmente comportamentais, sob o regime militar no final da década de 1960. Essa era a mudança, não por meio da política, e sim, criticando os comportamentos e costumes.
O público para eles – tropicalistas – não era mais um conjunto de pessoas que ficavam do lado de lá, só vendo e escutando o que acontecia no palco. Era a hora de participar, até porque segundo Oiticica “...a grande arte é feita quando se constroi relaçoes com quem a vê, todas as diferenças, sobretudo de classes sociais, são abolidas…”

Com isso as manifestações eram diversas; como as artes plásticas (Hélio Oiticica), o cinema (influenciando o cinema novo de Glauber Rocha), o teatro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Matinez Correa). O movimento na música surge com a união de artistas baianos, no Festival de Musica Popular Brasileira promovido pela Record, em São Paulo e Globo, no Rio de Janeiro, onde Caetano Veloso interpretou Alegria, Alegria, inserindo a guitarra elétrica na musica popular – o que era considerado um “crime” pelos sambistas tradicionais e Gilberto Gil ao lado dos Mutantes com a canção Domingo no Parque, ali, apresentava os primeiros traços do movimento. No ano seguinte lançam o disco Tropicália, considerado quase um manifesto pelo grupo.

“... Por entre fotos e nomes. Sem livros e sem fuzil. Sem fome, sem telefone, no coração do Brasil. Ela não sabe até pensei em cantar na televisão. O sol é tão bonito, eu vou. Sem lenço e sem documento, nada nos bolsos ou nas mãos. Eu quero seguir vivendo, amor...eu vou...Por que não...” Alegria, Alegria – Caetano Veloso

O tropicalismo ainda pregava a estética, buscava um novo jeito de ser e de se expressar culturalmente; roupas coloridas, cabelos longos, atitudes não convencionais e viver “aqui e agora” refletiam as novas idéias As palavras de ordem eram “a criatividade no poder”, “abaixo a cultura de elite”. Acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento de mudança social.

Teve como principais representantes: Arnaldo Batista, Sergio Dias e Rita Lee – com os Mutantes – Capinan, Cazuza, Chico Buarque, Gal Costa, Gilberto Gil, Guilherme Araújo, Jorge Ben, Jorge Mautner, Júlio Medaglia, Lanny Gordin, Led Zeppelin, Maria Bethania, Raul Seixas, Rogerio Duprat, Tom Zé, Torquato Neto.

Sincretico, misturou rock, bossa nova, samba, baião, pop e folclore. O movimento liberitário acabu com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968.

Para a cultura brasileira, Tropicália, foi um momento único. Para músicos e artistas de diferentes lugares, quarto décadas depois , é uma espécie de mapa onde as culturas se misturam e os valores culturais e politicos parecem menos sólidos.

Um momento marcante foi quando Oiticica cria a bandeira com a frase “Seja marginal, seja herói”.

Porém, essa leitura é parcial, sobretudo foi atraves das músicas de Tom Zé que os estrangeiros – Estados Unidos e Europa - tiveram uma compreensão mais ampla e complexa da música popular brasileira. O resultado é que artistas tropicalistas influenciam a cultura brasileira até hoje, 4 anos depois, em plena realidade social e política em que vive o Brasil, chega ao Museo de Arte Moderna do Ro de Janeiro a exposição Tropicália – Uma Revolução Cultural Brasileira (1967-1972), após ter passado pelos Estados Unidos, Alemanhã e Inglaterra. Foi elaborada pelo Museo de Arte Contemporanea de Chicago e o Museo do Bronx, de Nova York.


Andréia de Oliveira

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Coronelismo e a mídia

Diferentemente do final do século XIX e início do XX, em que o coronelismo configurava o controle do voto na política, hoje, esse mesmo mandonismo, por concessão, detém o meio midiático.

Ainda que o rádio, a televisão, o cinema, a mídia impressa e a internet estejam focados no entretenimento, na publicidade e propaganda, informação e conscientização e alcancem livremente até o homem comum, continuam a mercê da manipulação prevista no coronelismo.

O impacto que a mídia causa ao desfazer fronteiras e favorecer novas idéias acaba camuflando essa acirrada monitoração coronelista que impede a sociedade de se organizar política e socialmente com estas informações.

As informações chegam de forma explosiva e passam pelos cidadãos, que absorvem sem reflexão e questionamento para mudanças, formando então, uma sociedade sem ação, desconhecedora de sua própria força numa democracia em que o povo governa com as suas lideranças, logo é um fato que esta participação é anulada.

Por outro lado, as concessões do governo à imprensa, permitindo a exploração de serviços públicos, enfraquece expressivamente a devida interferência na mídia, desconsiderando assim, a utilização do bem publico como direito. As emissoras de radio e TV vendem horários para programas religiosos e “Shop Tour”, por exemplo, que superlotam o ouvinte e o espectador, em detrimento à inibida apresentação de programas educativos.

Cabe portanto, à sociedade, às lideranças midiáticas, à União uma postura democrática e unicamente voltada ao cidadão, cidadão este que participa, comanda juntos, avaliza, como também à mídia, o recuo na alta lucratividade diante da concessão e ao governo, repensar a concessão diretamente ligada a seus interesses, a fim de que definitivamente a veiculação de informação se desprenda do coronelismo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Saia da frente, pois atrás vem o Dean

O furacão Dean que já passou pela Jamaica, Republica Dominicana, Haiti, Santa Lúcia e Dominica, chegou ao México nesta terça-feira, dia 21, com máxima potência, felizmente caiu na escala de Saffir Simpson, atingindo a categoria 1. Ventos que atingiram a velocidade de 270 km/h, agora estão por menos da metade, chegando a 130 km/h. O furacão está se locomovendo em média de 32 km/h e indo em direção oeste-noroeste no México. A NHC, Centro Nacional de Furacões, crê que o furacão ganhará potência ao passar pelo Golfo do México e diz que “Dean está se reorganizando lentamente”, mas ao voltar para terra, perderá novamente potência. O Estado mexicano já alertou as cidades que podem passar pela rota do furacão. Dean deixou pelo menos 13 mortos ao passar pelo Caribe, porém no México, não foi registrada nenhuma ocorrência de morte.

Fabio Ruocco

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Um governo feito de CPIs

Nos últimos cinco anos o governo vive um festival de CPIs. Bom para os parlamentares, que fingem que trabalham enquanto o resto finge que acreditam. Tem tanta CPI que nem da mais para contar, é CPI dos correios, mensalão, mensalinho, dos jogos ilícitos, da construtora Gautama, das sanguessugas, apagão aéreo, que misturou com os acidentes ocorridos em setembro do ano passado (com um avião da Gol) e outro ocorrido em julho deste ano (com um avião da Tam), só para dizer alguns.
Não deu em nada até agora, todas estas CPIs acabam em pizza como se viu no ano passado, a deputada Ângela Guadagnin dançando um samba do crioulo louco, após seu colega João Magno ser inocentado no mensalão.
Na mais ressente CPI que envolve o Presidente do senado Renan Calheiros, uma hora não tem relator para presidir a sessão e na outra não tem parlamentares suficientes para votar, e assim passam os dias, meses, anos e ninguém viu nada. E o dinheiro e as fazendas alguém viu? Tem dono? Enquanto eles brincam de juiz e bandido no planalto, no nordeste do país o serviço público de saúde está em greve há meses, uma jovem de 28 anos morreu no último dia 19/08/07, porque precisava ser operada do coração, e os cirurgiões de um hospital em João Pessoa na Paraíba estavam em greve para reajuste na tabela do SUS.
Realmente a vida das classes menos favorecidas não vale nada, se vê isso todo dia. E quem vai sanar a dor destas famílias que não pode nem ao menos contar com remédio para resfriado.

Maria Mello

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ato penitencial, prolongado.

Era mais uma vez
um casal da Renacer,
Estevam e Sônia Hernandes,
fundadores da empresa,
ou melhor da igreja,
foram condenados a mais 140 dias,
ou seja, mais 5 meses, na gringa.
Apesar da prisão ainda ser domiciliar,
cada um terá que pagar
uma multa de 30 mil dólares,
que nem um pouco assusta,
quando em janeiro deste ano,
foram surpreendidos, sem culpa,
sério gente, isso é sério, eu juro,
juro por D...
...com US$ 56,467 mil escondidos,
Ai meu Deus, que que é isso!
- E a culpa? Tem jeito? Pai...? Quan...s?
- Se for preciso eu deposito,
mas me tira disso!

Bruno Castro

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Bem-vindos ao blog era mundo...

Neste blog, alguns alunos de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi colocam suas idéias e descobertas sobre o mundo e suas atualidades.