A educação dos filhos é um assunto gerador de questionamento, uma vez que existem posicionamentos diferentes de criação. Há vários modelos - as famílias conservadoras, que honram as “virtudes” ensinadas por elas, as que se dizem liberais, as quais manipulam seus próprios interesses, como também as que não são autoritárias, permitindo seus filhos concluírem a conduta adequada considerando o repertório de seus pais.
De acordo com especialistas, quem não se deixa tolher de ortodoxias ou formas tradicionais de pensar e agir são os mais responsáveis pelos filhos, diferente das famílias conservadoras, de linhagem patriarcal que fecham o horizonte das crianças – que só vêem a vida dentro da paisagem doméstica. Aos pais que se dizem liberais e extremamente ponderados atentem-se contra essa atitude enganosa – em estudo feito no ano de 2003, na Alemanha, estes foram os apontados como os que mais exercem domínios sobre as crianças.
Numa sociedade em que as exigências imperativas das novas condições de vida pairam e atingem a criança, desde os 4 ou 5 primeiros anos de vida, “viver por si” libertando-se progressivamente dos velhos laços caseiros e atingindo a liberdade individual, com responsabilidade e capacidade de obedecer e divergir – somado ao senso razoável das opiniões e regras – forma homens gradativamente mais maduros, concorrentes entre si, porem em valor social positivo.
Em efeito, sabe-se que a criação dentro dos lares segue valores e ideais que cada um julga por ser o melhor. Mas há concórdia que dentro de uma família, o principal é prezar a liberdade de opinião e de ação, mantendo-se aberto e tolerante por ambos os lados, pais e filhos.
“em nossa política e sociedade(...) são os órfãos, os abandonados, que vencem, sobem e governam” Joaquim Nabuco.
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