sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Deficiência mudou de nome, agora, é PAC

É através do caos aéreo que o brasileiro está descobrindo outras precariedades quando se trata de transporte. Mesmo com um programa para destravar investimentos em infra-estrutura, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), é praticamente inotável à olho nú qualquer tipo de progresso.

A alternativa que restou, com toda essa crise aérea, foi viajar pelas rodovias. Onde mais uma vez o cidadão acaba lesado. Hora pela precariedade das rodovias, hora pelos ambulantes que já sabem que em certos trechos formam-se trânsitos, e por sua vez, alojam-se dentre uma faixa e outra, nos confundindo a ponto de pensarmos se estamos mesmo numa rodovia ou numa feira livre. Mas nesse texto não darei tanta ênfase ao cidadão, como puderam perceber, e sim, a “crise da infra-estrutura”, porque ainda não sei ao certo que “cargas d’água” não levou este nome. Não fosse por essas deficiências o produto interno bruto (PIB) do Brasil poderia ser cerca de 250 bilhoes de reais maior. O que não deixa de atingir a todos.

Segundo uma pesquisa realizada pela revista Veja, morre-se tanto por acidente em trechos mal conservados de ruas e rodovias brasileiras quanto em atentados terroristas na rodovia que liga o centro de Bagdá a principal aeroporto do Iraque. 6.000 pessoas morrem, a cada ano, apenas nas estradas federais. Nessas condições, é mais difícil, mais caro e mais lento transportar mercadorias pelo país.

No Brasil, o frete é mais caro do que ns países desenvolvidos. O que torna a economia menos eficiente, e com um potencial crescimento mais baixo. Somente 8% das rodovias brasileiras são asfaltadas – e quase todas elas estão em condições ruins ou péssimas. E 10.000 quilômetros, estão sob administração privada, o que equivale a 5%, dos 8% citados acima.

Um circo que virou um império

Cirque du Soleil, como é chamado o circo que nasceu no Quebec, Canadá, criado em 1984 por Guy Laliberté e Daniel Gauthier, dois ex-artistas de rua. Hoje o “circo do sol” viaja por todo o mundo e tem uma variedade muito grande de estilos de shows, com diferentes performances e histórias.

O Cirque du Soleil não usa animais para realizar as apresentações, é um circo que abrange todos os estilos e gostos, tornando-se o mais famoso entre todos os circos da atualidade e o mais perfeito do mundo inteiro.

Shows como: Alegría, La Nouba, “O”, Mystère, DELIRIUM, Saltimbanco, LOVE, ZUMANITY, entre outros.

Se tiver oportunidade, vá, com certeza será um espetáculo inesquecível, ainda dá tempo de comprar seu ingresso aqui no Brasil, pois os shows serão:

Curitiba; Set.14 – Out.7
Brasília; Out.19 – Nov.11
Belo Horizonte; Nov. 22 – Dez. 16
Rio de Janeiro; Dez. 27 / 2007 – Jan. 27 / 2008
São Paulo; Fev. 7 / 2008 – Mai. 4 / 2008
Porto Alegre; Mai. 15 / 2008 – Jun. 8 / 2008

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Intrépida Trupe


Intrépida Trupe, cia. carioca, que mescla teatro, dança e circo, chega a São Paulo com o espetáculo “Metegol” para comemorar seus 20 anos de existência.

Em um ambiente animado, com humor de palhaços, colorido e dentro de uma atmosfera de emoções unem-se efeitos especiais juntamente a uma linguagem cênica afim de reproduzir um enorme pebolim humano.

Espetáculo de grande impacto popular é uma homenagem ao futebol dentro e fora do campo, satirizando a vibração da torcida e a energia que há no estádio.

Diferente do espetáculo de comemoração de 10 anos da Trupe, que fazia referências a perda de razões para sonhar, o conjunto de atividades culturais preferiu trabalhar com a paixão do brasileiro – o futebol.

Cia. que com linguagem contemporânea utiliza múltiplas técnicas circenses é recomendado à toda família.

Teatro do Colégio Santa Cruz, sex. às 21h30, sáb. às 19h e dom. às 16h. Até dia 14 de outubro. De R$ 20 A R$ 40.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Uma homenagem ao "Mundo" Simpsons

Como havia de ser,
mais uma de Homer Simpsons,
desta vez nas telas do cinema.
O filme ironiza um tipo de comportamento
feito o de algumas pessoas, mas apenas algumas...
...muito poucas, quase nada ou melhor, insignificante.
Dentre muitas tiradas que o filme nos faz cair de rir,
podemos citar uma que "quase sempre nunca", pareceu ofensiva.
Existe uma analogia com a ideologia de Al Gor, Hummm...
mas que nada disso importa, deve ser uma grande besteira.
E talvez estamos um pouco cegos e confusos, afinal nada disso importa.
Se um dia perceber que algo pode estar errado, comece por mim.
Um texto que parece ter algo que no fundo, nem tem nada.
Nem sobra nada e nem acrescenta em nada.
Assista o filme com olhos de quem quer encontrar,
encontrar uma maneira de mudar e ser mudado,
permitir que algo de novo seja feito e refeito,
dentro de qualquer coisa que fassa acontecer.
Me desculpe a simplicidade, a falta de acentos...
...e de repente um erro de escrita, desculpe!
Eu estou mudando, assim como o mundo...
...Will change.

Bruno Castro


sábado, 25 de agosto de 2007

O Movimento que não terminou

No início há uma palavra, Tropicália, era um encontro mítico entre Hélio Oiticica – agente provocador das artes brasileiras – e Caetano Veloso – cantor jovem disposto a pôr suas idéias em circulação - . Logo surge o movimento cultural, Tropicália, sob a influencia das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop rock e o concretismo); mesclando manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais.
Havia também objetivos sociais e políticos, mas principalmente comportamentais, sob o regime militar no final da década de 1960. Essa era a mudança, não por meio da política, e sim, criticando os comportamentos e costumes.
O público para eles – tropicalistas – não era mais um conjunto de pessoas que ficavam do lado de lá, só vendo e escutando o que acontecia no palco. Era a hora de participar, até porque segundo Oiticica “...a grande arte é feita quando se constroi relaçoes com quem a vê, todas as diferenças, sobretudo de classes sociais, são abolidas…”

Com isso as manifestações eram diversas; como as artes plásticas (Hélio Oiticica), o cinema (influenciando o cinema novo de Glauber Rocha), o teatro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Matinez Correa). O movimento na música surge com a união de artistas baianos, no Festival de Musica Popular Brasileira promovido pela Record, em São Paulo e Globo, no Rio de Janeiro, onde Caetano Veloso interpretou Alegria, Alegria, inserindo a guitarra elétrica na musica popular – o que era considerado um “crime” pelos sambistas tradicionais e Gilberto Gil ao lado dos Mutantes com a canção Domingo no Parque, ali, apresentava os primeiros traços do movimento. No ano seguinte lançam o disco Tropicália, considerado quase um manifesto pelo grupo.

“... Por entre fotos e nomes. Sem livros e sem fuzil. Sem fome, sem telefone, no coração do Brasil. Ela não sabe até pensei em cantar na televisão. O sol é tão bonito, eu vou. Sem lenço e sem documento, nada nos bolsos ou nas mãos. Eu quero seguir vivendo, amor...eu vou...Por que não...” Alegria, Alegria – Caetano Veloso

O tropicalismo ainda pregava a estética, buscava um novo jeito de ser e de se expressar culturalmente; roupas coloridas, cabelos longos, atitudes não convencionais e viver “aqui e agora” refletiam as novas idéias As palavras de ordem eram “a criatividade no poder”, “abaixo a cultura de elite”. Acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento de mudança social.

Teve como principais representantes: Arnaldo Batista, Sergio Dias e Rita Lee – com os Mutantes – Capinan, Cazuza, Chico Buarque, Gal Costa, Gilberto Gil, Guilherme Araújo, Jorge Ben, Jorge Mautner, Júlio Medaglia, Lanny Gordin, Led Zeppelin, Maria Bethania, Raul Seixas, Rogerio Duprat, Tom Zé, Torquato Neto.

Sincretico, misturou rock, bossa nova, samba, baião, pop e folclore. O movimento liberitário acabu com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968.

Para a cultura brasileira, Tropicália, foi um momento único. Para músicos e artistas de diferentes lugares, quarto décadas depois , é uma espécie de mapa onde as culturas se misturam e os valores culturais e politicos parecem menos sólidos.

Um momento marcante foi quando Oiticica cria a bandeira com a frase “Seja marginal, seja herói”.

Porém, essa leitura é parcial, sobretudo foi atraves das músicas de Tom Zé que os estrangeiros – Estados Unidos e Europa - tiveram uma compreensão mais ampla e complexa da música popular brasileira. O resultado é que artistas tropicalistas influenciam a cultura brasileira até hoje, 4 anos depois, em plena realidade social e política em que vive o Brasil, chega ao Museo de Arte Moderna do Ro de Janeiro a exposição Tropicália – Uma Revolução Cultural Brasileira (1967-1972), após ter passado pelos Estados Unidos, Alemanhã e Inglaterra. Foi elaborada pelo Museo de Arte Contemporanea de Chicago e o Museo do Bronx, de Nova York.


Andréia de Oliveira

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Coronelismo e a mídia

Diferentemente do final do século XIX e início do XX, em que o coronelismo configurava o controle do voto na política, hoje, esse mesmo mandonismo, por concessão, detém o meio midiático.

Ainda que o rádio, a televisão, o cinema, a mídia impressa e a internet estejam focados no entretenimento, na publicidade e propaganda, informação e conscientização e alcancem livremente até o homem comum, continuam a mercê da manipulação prevista no coronelismo.

O impacto que a mídia causa ao desfazer fronteiras e favorecer novas idéias acaba camuflando essa acirrada monitoração coronelista que impede a sociedade de se organizar política e socialmente com estas informações.

As informações chegam de forma explosiva e passam pelos cidadãos, que absorvem sem reflexão e questionamento para mudanças, formando então, uma sociedade sem ação, desconhecedora de sua própria força numa democracia em que o povo governa com as suas lideranças, logo é um fato que esta participação é anulada.

Por outro lado, as concessões do governo à imprensa, permitindo a exploração de serviços públicos, enfraquece expressivamente a devida interferência na mídia, desconsiderando assim, a utilização do bem publico como direito. As emissoras de radio e TV vendem horários para programas religiosos e “Shop Tour”, por exemplo, que superlotam o ouvinte e o espectador, em detrimento à inibida apresentação de programas educativos.

Cabe portanto, à sociedade, às lideranças midiáticas, à União uma postura democrática e unicamente voltada ao cidadão, cidadão este que participa, comanda juntos, avaliza, como também à mídia, o recuo na alta lucratividade diante da concessão e ao governo, repensar a concessão diretamente ligada a seus interesses, a fim de que definitivamente a veiculação de informação se desprenda do coronelismo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Saia da frente, pois atrás vem o Dean

O furacão Dean que já passou pela Jamaica, Republica Dominicana, Haiti, Santa Lúcia e Dominica, chegou ao México nesta terça-feira, dia 21, com máxima potência, felizmente caiu na escala de Saffir Simpson, atingindo a categoria 1. Ventos que atingiram a velocidade de 270 km/h, agora estão por menos da metade, chegando a 130 km/h. O furacão está se locomovendo em média de 32 km/h e indo em direção oeste-noroeste no México. A NHC, Centro Nacional de Furacões, crê que o furacão ganhará potência ao passar pelo Golfo do México e diz que “Dean está se reorganizando lentamente”, mas ao voltar para terra, perderá novamente potência. O Estado mexicano já alertou as cidades que podem passar pela rota do furacão. Dean deixou pelo menos 13 mortos ao passar pelo Caribe, porém no México, não foi registrada nenhuma ocorrência de morte.

Fabio Ruocco

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Um governo feito de CPIs

Nos últimos cinco anos o governo vive um festival de CPIs. Bom para os parlamentares, que fingem que trabalham enquanto o resto finge que acreditam. Tem tanta CPI que nem da mais para contar, é CPI dos correios, mensalão, mensalinho, dos jogos ilícitos, da construtora Gautama, das sanguessugas, apagão aéreo, que misturou com os acidentes ocorridos em setembro do ano passado (com um avião da Gol) e outro ocorrido em julho deste ano (com um avião da Tam), só para dizer alguns.
Não deu em nada até agora, todas estas CPIs acabam em pizza como se viu no ano passado, a deputada Ângela Guadagnin dançando um samba do crioulo louco, após seu colega João Magno ser inocentado no mensalão.
Na mais ressente CPI que envolve o Presidente do senado Renan Calheiros, uma hora não tem relator para presidir a sessão e na outra não tem parlamentares suficientes para votar, e assim passam os dias, meses, anos e ninguém viu nada. E o dinheiro e as fazendas alguém viu? Tem dono? Enquanto eles brincam de juiz e bandido no planalto, no nordeste do país o serviço público de saúde está em greve há meses, uma jovem de 28 anos morreu no último dia 19/08/07, porque precisava ser operada do coração, e os cirurgiões de um hospital em João Pessoa na Paraíba estavam em greve para reajuste na tabela do SUS.
Realmente a vida das classes menos favorecidas não vale nada, se vê isso todo dia. E quem vai sanar a dor destas famílias que não pode nem ao menos contar com remédio para resfriado.

Maria Mello

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ato penitencial, prolongado.

Era mais uma vez
um casal da Renacer,
Estevam e Sônia Hernandes,
fundadores da empresa,
ou melhor da igreja,
foram condenados a mais 140 dias,
ou seja, mais 5 meses, na gringa.
Apesar da prisão ainda ser domiciliar,
cada um terá que pagar
uma multa de 30 mil dólares,
que nem um pouco assusta,
quando em janeiro deste ano,
foram surpreendidos, sem culpa,
sério gente, isso é sério, eu juro,
juro por D...
...com US$ 56,467 mil escondidos,
Ai meu Deus, que que é isso!
- E a culpa? Tem jeito? Pai...? Quan...s?
- Se for preciso eu deposito,
mas me tira disso!

Bruno Castro

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Bem-vindos ao blog era mundo...

Neste blog, alguns alunos de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi colocam suas idéias e descobertas sobre o mundo e suas atualidades.